CICLOTURISMO PELA PATAGÔNIA - CARRETERA AUSTRAL - RUTA 7

De bike pela Patagônia – Argentina e Chile Após muita negociação eu (Roberto Savaget Mafra) de Niterói – Rio de Janeiro e Renato Pereira de São Vicente – São Paulo, decidimos viajar de bicicleta pela Carreteira Austral, também chamada de Ruta-7 que é uma rodovia localizada no sul do Chile. Sua extensão atual de 1240Km liga as cidades de Puerto Montt à cidade de Villa O’Higgins, sendo a principal via de transporte terrestre da Região de Aisén e da Província de Palena na Região de Los Lagos, permitindo a ligação destas com o resto do território chileno. Devido às complicadas características geográficas do território, no qual predominam Andes Patagônios, lagos, rios e a presença de campos de gelo, a rodovia está em permanente manutenção. Sua construção iniciou-se em 1976 por ordem do Regime Militar de Augusto Pinochet. O trabalho dos membros do Exército do Chile habilitaria os diferentes trechos da rodovia ao longo dos anos 1980 permitindo a conexão da Patagônia chilena após anos de isolamento. A rodovia ainda não está completa e vários trechos são percorridos através de balsas. Bike Patagônia Dia 01/01/2012 e 02/01/2012 Bike embalada partimos cada um de sua cidade para Buenos Aires - Argentina de avião e, como combinado, nos encontramos no aeroporto para pegar um vôo para El Calafate, ainda na Argentina. Eu necessitei trocar de aeroporto em Buenos Aires (Aeropark para o Ezeiza) e, devido a grande distância entre eles, fui obrigado a pegar um táxi que custou $240,00 pesos argentinos (aproximadamente R$120,00). Renato que não necessitou dessa transferência me aguardava no aeroporto. Após pegarmos cada um seu vôo para El Calafate, chegamos finalmente na cidade e nos hospedamos em um dos vários hosteis que por lá existem. Demos uma volta pela cidade e compramos passagem de ônibus para o dia seguinte para visitarmos o glacial Perito Moreno. ($100,00 pesos argentinos para ida e volta). 03/01/2012 Acordamos e, como nosso ônibus sairia as 13:00h, fomos fazer algumas compras de mercado, montamos as bicicletas e fizemos um pequeno teste (10Km) para ver se tudo estava correto, pois como El Calafate é uma cidade com um comércio razoável, poderíamos resolver algum possível problema de peças. Na hora prevista, fomos para rodoviária de El Calafate e embarcamos para o Parque Nacional Perito Moreno (http://www.welcomeargentina.com/parques/pmoreno.html). Na portaria o guarda parque entra no ônibus e cobra pela entrada ($70,00 pesos para pessoas do MERCOSUL e $100,00 pesos argentinos para pessoas de fora do MERCOSUL). Ao chegar ao parque, havia a opção de um passeio de barco por um dos lados do glacial ($70,00 pesos argentinos) eu e Renato fomos fazer o passeio. Após aproximadamente 1:00h voltamos e o próprio ônibus nos levou para as passarelas, muito bem construídas e conservados, de onde se tem um excelente visão do glacial. Após um bom tempo caminhando e observando o visual, retornamos para a sede, onde há uma lanchonete e esperamos o ônibus de retorno por volta das 17:00h. Cicloturismo Patagônia 04/01/2012 (39,18Km – 4:20’22” – 9,0km/h) Acordamos as 5:30h, arrumamos nossa coisas e pegamos um ônibus para El Chaiten ainda na Argentina (pagamos $90,00 pesos argentinos pela passagem e $30,00 pesos argentinos para levar as bikes e o motorista nos abrigou a retirar os alforjes e a roda dianteira). Após 3:00h de viagem num confortável ônibus por uma excelente estrada (dormi a maior parte do tempo) chegamos a El Chaiten, onde se localiza o parque nacional los glaciares (http://www.elchalten.com/esp/informacion/parquenacional.php) e pode se visitar os montes Fitz Roy (3405m) ou cerro torre (3102m). Após remontarmos a bagagem na bike, partimos para cruzar a cidade e chegar a laguna do desierto, um cais, não uma cidade, onde se pega um barco para o outro lado do lago. Depois de pedalar aproximadamente 3Km, fomos conhecer uma cachoeira bem perto da estrada que vale a visita. Ao sair da cachoeira encontramos o primeiro cicloturista, que por coincidência era um brasileiro, conversamos um pouco, trocamos algumas informações e partimos por mais 40Km numa estrada de rípio bem ruim para bike e com um vento contra castigante (é bom se acostumar com o vento austral). Ao chegamos ao cais, descobrimos que não havia mais barco para aquele dia e somente sairia outro na manhã do dia seguinte. Então nossa solução foi ficar no único camping da região, pagamos $35,00 pesos argentinos com banho quente. No verão o sol se põe por volta das 22:00h, o que garante luz natural para pedalar por todo dia e ainda montar o acampamento no claro. No camping, fizemos uma reunião ao redor de uma fogueira com um animado grupo de argentinos que nos ofereceu bebida e comida. Cicloturismo Patagônia 05/01/2012 (23,12Km – 3:32’24” – 6,5km/h) Saímos para embarcação as 10:30h, pagamos $100,00 pesos argentinos ou US$25,00 dólares. Após uma pequena espera o barco partiu para um belo passeio pela laguna do desierto até a aduana argentina. Após os trames oficiais de saída começamos a subir uma trilha de caminho único (single track) bastante acidentada, onde era impossível qualquer tentativa de pedalar. Neste ponto preparasse para uma difícil missão de atravessar os 6Km do lado argentino, por muitas vezes era necessário que os dois levassem uma das bikes e retornasse para pegar a outra bike. Há uma pessoa que pode levar as mochilas num cavalo e você atravessar a bicicleta descarregada. Não sei quanto essa pessoa cobra, pois só descobri esse serviço local no fim de todos os 23Km. Ao fim dos sacrificantes 6Km, chegamos aos marcos de fronteira da Argentina com Chile, onde essa trilha se torna uma estada um tanto pedregosa, porém possível de pedalar. No final da estrada há uma descida bastante íngreme e cheias de pedras onde todo cuidado com o equipamento e pouco e nós preferimos descer empurrando. Chegamos então à aduaneira chilena em Candelario Mansilla, fizemos todas as obrigações oficiais e seguimos para o cais onde, supostamente pegaríamos um barco da companhia hielo sur pelo preço de $40.000,00 pesos chileno (aproximadamente R$ 160,00 reais). Ao chegar no cais o barco que tem saídas as terças, quinta e domingos, não apareceu na quinta feira, ao viajar pelo sul do Chile, esteja preparado para esse tipo de situação que é bastante corriqueira. Então resolvemos nos hospedar no único local disponível, o camping e albergue da dona Carmem (pagamos $6.000,00 pesos chilenos pela hospedagem e $5.000,00 pesos chilenos pela janta), uma simpática senhora que mora na região com seu irmão Ricardo (que é o rapaz que tem os cavalos) durante o verão. Cicloturismo Patagônia 06/01/2012 Devido à completa falta de barco, passamos mais um dia em Candelario Mansilla, um belíssimo local a beira do lago O’Higgins junto com um casal de Irlandeses, um outro casal de belgas, um brasileiro que estava acompanhado de uma americana e um russo que se uniu a nós no dia seguinte. Por volta da 16:00h surgiu um barco cargueiro que trás mantimentos para os carabineiros de Chile e conversamos com o capitão que concordou em nos levar pelo valor de $30.000,00 pesos chilenos (cerca de R$120,00), porém o barco de nome ‘La soberania’ só zarparia no dia seguinte após descarregarem todo o convés. Ficamos então pescando salmão no lago, diga se de passagem não conseguimos pescar um único salmão se quer. Quando escureceu no maravilhoso Candelario Mansilla nas margens do maravilhoso lago O’Higgins fomos dormir. Fica o registro que apesar de todas as dificuldades é sensacional a visita ao local, que pode ser conhecido a partir de Villa O’Higgins com uma passeio de barco pela companhia Hielo Sur. Cicloturismo Patagônia 07/01/2010 As 13:30h o capitão do barco mandou nos chamar, embarcamos todos e zarpa-mos para a Villa O’Higgins. Numa viagem por águas tranqüilas fomos se deliciando por aproximadamente 3:30h até o cais perto da cidade (7Km de distância da cidade). De-sembarcamos e pedalamos pelos sete tranqüilos quilômetros até a pequena cidade que possui alguns albergues, alguns mercados e centros de telefonia e internet, depois de nos hospedarmos no hostel El mosco ($8.000,00 pesos chilenos). Compramos alguns man-timentos e nos recolhemos para a longa viagem do dia seguinte. A cidade possui um passeio a um mirante através de uma escadaria, que por meio de uma trilha leva a um glacial. 08/01/2012 (100,47Km – 8:50’55” – 11,3Km/h) Partimos bem cedo para nossa longa jornada até Puerto Bravo, onde há um pe-queno abrigo com banheiro perto do cais de onde sai uma embarcação gratuita (ferry para automóveis e caminhões as 11:00, 13:00 e 19:00h). Durante nossas oito horas de pedal e quase doze horas de viagem por belas paisagens, atravessamos por uma região bastante desolada e sem nenhum tipo de estrutura e que pode ser bastante fria devido à proximidade com o campo de gelo sul. Nesse trecho, não há pequenas vendas e também nenhum tipo de refúgio. Para ciclista que não pretendem percorrer toda a distância num só dia, a única opção é um camping selvagem. Após chegarmos perto das 19:00h, espe-ramos por alguns minutos o barco e cruzamos para Porto Yungay com uma chuva fina. Em Porto Yungay não há hospedagem, existe apenas uma pequena venda próxima ao porto e algumas casas dos militares chilenos que ocupam a região. A opção é um cam-ping selvagem na beira do lago. Como neste dia chovia, estávamos cansados e sujos devido aos 100Km de poeira da Carreteira Austral, resolvi conversar com a dona da pequena venda sobre a possibilidade de um banho em sua casa em troca de algum di-nheiro. Resumo da história, me banhei, dormi e cozinhei na casa dessa senhora que vive com o marido e uma filha por $7.500,00 pesos chilenos. Dormimos no chão com nossos sacos de dormir, mas não precisamos montar nossas barracas na chuva. 09/01/2012 (43,93Km – 4:43’52” – 9,2Km/h) Ainda debaixo de chuva saímos de Porto Yungay para Caleta Tortel já enfren-tando uma longa serra. A chuva foi se tornando mais forte e resolvemos parar debaixo de uma ponte, pois não há vendas nesse trecho e esse foi o único tipo de abrigo que en-contramos. Resolvemos então cozinhar uma sopa quente e esperarmos a chuva melhorar um pouco já que nesse dia não tínhamos o compromisso com os horários das embarca-ções. A chuva deu uma pequena trégua e então partimos de forma tranqüila. Após o fim da subida uma longa descida nos levou a bifurcação a esquerda para Caleta Tortel. Uma pequena parada e novamente sem nenhuma estrutura percorremos os 22Km até a vila. A vila de Caleta Tortel é construída totalmente sobre palafitas de madeira de Cipreste de-las Guaitecas, uma madeira dura e impermeável muita utilizada na construção de barcos e cais. Quando chegamos à vila ficamos num hostel junto com os amigos que fizemos em Candelario Mansilla. Em Caleta Tortel a varias hospedarias, há mercados e centros de telefonia e internet, inclusive wifi na biblioteca que pode ser utilizada gratuitamente. 10/01/2012 (ônibus) Devido as fortes chuvas na região, chegou a nevar durante a noite, e o atraso na viagem resolvemos pegar um ônibus para a cidade de Cochrane ($6000,00 pesos chilenos por pessoa). Colocamos a bicicleta no mala bike, uma exigência das empresas de ônibus no Chile, e colocamos as bicicletas em cima do ônibus. Foram cobrados $3000,00 pesos chilenos por bike, negocie esse valor sempre que possível e exija nota. As 15:00h o ôni-bus, não espere qualidade no serviço, saiu e após aproximadamente três horas chegamos a cidade de Cochrane. Uma cidade um pouco maior que as demais e com algum comér-cio estruturado. Ficamos numa cabana ($40000,00 pesos chilenos para cinco pessoas) com três outras pessoas que já haviam se hospedado junto com a gente anteriormente. As cabanas podem ser uma excelente alternativa para quem viaja em grupo, pois é pos-sível cozinhar e lavar roupas com maior comodidade. 11/01/2012 (descanço) Ficamos na cidade, lavamos nossas roupas e cuidamos de nossas bicicletas. 12/01/2012 (49,07Km – 5:11’29” – 9,4Km/h) Saímos de Cochrane e seguindo o rio Baker fomos pedalando em ritmo lento. Nesse trecho visitamos a interseção (encontro) dos rios, onde pegamos uma pequena trilha e podemos observar a junção das águas impressionantemente azuis do rio Baker com as águas caldalosas do rio Nef. Esse pode ser o trecho mais frio da carreteira austral, pois fica perto do campo de gelo norte e não possui vendas pelo caminho, porém nas proxi-midades existe uma hospedagem de luxo (Rápidos del Rio Baker). Puerto Bertrand é uma pequena vila as margens do lago Bertrand. Um belo lugar que vale a pena passar uma noite. Nós acampamos numa casa familiar e ficamos tomando um vinho no cais na beira do belo lago Bertrand. 13/01/2012 (69,34Km – 6:05’29” – 11,3Km/h) Com uma boa subida, partimos de Puerto Bertrand com a estrada em boas condições e passamos pelo trecho mais belo da Carretera austral, que beira três lagos e encontramos bastante estrutura. Neste trecho há chalés de aluguel (Baia Catalina), um restaurante (Hacienda 3 la gos) e hospedagens de luxo (Pasarela Lodge e Lodge los Vuelos) e a bela ponte General Carreira, uma estrutura vermelha metálica sobre o lago General Carreira. Aqui, na parte final, atravessamos também um longo caminho desolado e sem muita sombra (estava um sol de matar) e até água é difícil. Neste trecho há uma bifurcação para a cidade de Chile Chico, ainda no Chile e Los Antigos, na Argentina. Na chegada a Puerto Rio Tranqüilo encontramos o prestativo Anselmo, jovem simpático dono de uma loja de turismo que faz passeios para as capilas de marmol (a visita é imperdível). 14/01/2012 Após combinarmos o passeio com Anselmo $5000,00 pesos chilenos por pessoa (quan-do o barco tem seis pessoas). Um passeio de 1:40h fomos as impressionante estruturas de mármore onde o barco é capaz de entrar um sua fendas causadas pela erosão das água do lago General Carreira. Ao voltarmos pretendíamos sair para uma tarde de pedal, porém um mal estar súbito me surpreendeu e após passar muito mal com vomito e diar-réia, resolvemos esperar até o dia seguinte. 15/01/2012 (25,02Km – não registrei o tempo e a velocidade) Com a estrada em péssimas condições e minhas condições prejudicadas pelo dia anteri-or saímos pedalando lento até a entrada de Baia Muerta, onde há um excelente restau-rante familiar ($3000,00 peso chilenos o prato). Almoçamos e ficamos descansando a sombra de um ponto de ônibus. Um caminhão com um turista Alemão sua esposa e seu filho parou e nos deu uma carona até Coyhaique. Recuperando parte do atraso de nossa viagem. A opção de uma carona numa caminhonete ou num caminhão pode ser conside-rada na Carreteira austral para quem não tem muito tempo disponível. 16/01/2012 e 17/01/2012 (ônibus). Cometemos a nossa maior besteira na viagem Acordamos cedo e fomos resolver nossos problemas com os barcos para sair do conti-nente em Chaiten pela empresa Naviera austral (www.navieraustral.cl). Há pouquíssi-mos horários e em pouquíssimos dias. Esse fato se tornou um entrave em nossa viagem, então resolvemos seguir de ônibus para chegarmos até a ilha de Chiloé. Aqui comete-mos nosso grande erro, pegamos um ônibus até Castro na ilha de Chiloé. Sem saber esse ônibus dá a volta pela Argentina saindo do Chile pelo paso de Helmuts perto de Balma-ceda e retornando ao Chile pelo Paso Cadernal Samoré, que é perto de Bariloche. Fica-mos 26h dentro de um ônibus (que furou um pneu no deserto argentino), fizemos 4 tra-mites alfandegário até chegarmos a Castro na Ilha de Chiloé. Tudo errado, essa opção nos cortou toda parte superior da carreteira austral. 18/01/2012 (111,45Km – 6:21’47” – 17,5Km/h) Refeitos da besteira cometida pela escolha do ônibus nos restava aproveitar as belezas da ilha de Chiloé. Montamos na bike e partimos para conhecer o parque nacional Chiloé na costa do oceano Pacifico. Após um bom passeio de bike chegamos ao parque que é infestado de tabanos (aquelas moscas varejeiras tradicionais do sul do Chile) ficamos um pouco no parque, na praia e num barzinho na entrada do parque antes de retornamos a Castro onde vale a pena comer um pescado. Comi um salmão excelente e por um bom preço ($4000,00 pesos chilenos) e Renato comeu o curanto, uma mistura de vários fru-tos do mar, lingüiça, frango e tudo mais. 19/01/2012 (58,45Km – 4:44’13” – 12,3Km/h) Saímos de Castro, cidade da ilha de Chiloé, por uma estrada asfaltada (40Km) em dire-ção a Quimchi, uma pequena cidade onde nos hospedamos de frente para o mar. 19/01/2012 (Caminhando) Ficamos curtindo a cidade de Quimchi e aproveitamos para visitar um museu botânico (muito mal cuidado) numa ilha a 9Km da cidade. Ao retornarmos almoçamos um belo salmão (opção muito em conta na olha de Chiloé) com cerveja Austral (muito boa para quem aprecia uma boa cerveja). 21/01/2012 (52,66Km – 4:58’05” – 10,6Km/h) Em uma estrada de rípio muito ruim partimos para cidade de Chacao, pois é por lá que se pega a barcaça para o continente. Como o caminho não apresentava belezas a serem contempladas, procuramos ir o mais rápido possível. Ao chegarmos à cidade descobri-mos que é muito difícil se hospedar em Chacao e ficamos num alojamento da igreja. 22/01/2012 (64,32Km – 3:41’24” – 17,5Km/h) Quando íamos sair meus dois pneus estavam furados, após um rápido concerto fomos para o ferriboat (barcaça). Pagamos $1600,00 pesos chilenos por bike e atravessamos um canal por mais ou menos uns 40 minutos onde pegamos a bike e por uma estrada com bom acostamento fomos para cidade de Puerto Montt. 23/01/2012 (Caminhada) Acardomos cedo e fomos pegar um ônibus na rodoviária para Lenca, uma cidade vizi-nha onde se localiza o parque nacional Alerce Andino. Descemos do ônibus e cami-nhamos 7Km até a entrada do parque, pagamos $1000,0 pesos chilenos. Uma caminha-da de mais 3Km e visitamos belos rios e árvores dentro do parque. Retornamos andando e pegamos um ônibus de volta para Puerto Montt. 24/01/2012 (visita a cidade) Puerto Montt é uma cidade de médio grande porte com shopping e restaurantes melho-res. Fiz algumas compras, pois roupas de aventura são muito baratas no Chile. À tarde com as bicicletas desmontadas e embaladas pegamos um ônibus para Vinã del Mar. Leve um lanche, ônibus não realiza paradas e a viagem é de 18h. 25/01/2012 (visita a cidade) Em Vinã del Mar visitamos a cidade andando e a noite fomos a um pub local tomar al-gumas cervejas. 26/01/2012 (visita a cidade) Resolvemos montar nossas bikes e fomos conhecer as praias de Vinã de Mar. Sempre que conheço praias por essas andanças vejo como nossas praias brasileiras são bonitas. À noite fomos a outro Pub tomar umas cervejas (não são baratas no Chile). 27/01/2012 (visita a cidade) Bem cedo (temprano, com dizem os chilenos), pegamos o ônibus para Santiago numa viagem confortável e rápida. Em Santiago visitamos o mercado municipal onde almocei o famoso caranguejo do Alasca, porém não observei nada diferente do nosso fruto do mar nacional, mas valeu pela experiência e pelo tamanho bichano. 28/01/2012 (visita a cidade) Acordei para me despedir do Renato e terminei de arrumar minhas coisas, pois meu vôo partia as 16:05h passando por Montevidéu e depois Rio de Janeiro.