Mochilão Europa

Este é o diário de viagem pela Europa do leitor Anderson Scalginsky. Participe do site você também enviando o seu relato.

Os mochileiros (da esquerda para a direita): Carla Casagrande, Anderson Scalginsky (Eu), Gustavo Dall Agnol, Cesar Vergani) Esta viagem foi feita pelos amigos mochileiros: Carla Casagrande, Anderson Scalginsky, Gustavo Dall Agnol e Cesar Vergani. Nas próximas linhas, você acompanhará os detalhes da viagem, narrados por Anderson Scalginsky que escreveu - através de um celular - aos familiares e amigos sobre o dia a dia deste mochilão na Europa que durou de 14/12/2011 até 07/01/2012. Histórias que podem ajudar você a montar um roteiro de viagem pela Europa e conhecer o velho continente. Nesta viagem, os amigos passaram por diversas cidades como: Amsterdam, Berlim, Praga, Zurique, Lucerna, Veneza, Florença, Roma, Paris, Barcelona e Madri. **‎‎‎‎‎‎‎‎‎‎‎‎‎1º dia Amsterdam: ** Primeiramente, o nosso voo atrasou mais ou menos 1 hora, o que fez o dia ficar bem corrido. Porém, conseguimos conhecer tudo o que tínhamos planejado. Começando pelo aeroporto, percebemos a diferença de primeiro para terceiro mundo. É tudo muito bonito, organizado e muito grande. Pegamos o metrô dentro do próprio aeroporto com destino ao centro de Amsterdam - uma viagem de 20 minutos. Chegamos à estação central às 14h30min da tarde, sendo que tínhamos ingresso comprado para o museu da Anne Frank com validade até às 14h45min. Para não perder esta visita, pegamos um táxi e conseguimos chegar a tempo. A visita ao museu foi legal, mas confesso que esperava mais, pelo que eu tinha lido a respeito. Do museu, caminhamos até o albergue. Essa parte da caminhada foi bem interessante porque pudemos passar por diversos canais e ruas bem estreitas e charmosas. A cidade é muito bonita e é muito legal andar por suas ruas. Fizemos o check in no albergue e literalmente corremos até o museu da Heineken (os últimos ingressos seriam vendidos às 17h em ponto e chegamos lá às 16h50min. Ufa! Conseguimos entrar (rs). Essa visita me surpreendeu bastante. O Museu da Heineken é um lugar legal e com umas coisas bem modernas. Vale a pena conhecer. No caminho de volta, dessa vez, pudemos caminhar com mais calma e admirar as lindas ruas de Amsterdam. Mais tarde, fomos dar uma volta pela famosa rua de mulheres de vida fácil (rs). Há muitas vitrines onde elas ficam de calcinha e sutiã chamando os homens que passam na rua. Tinha de tudo. Coffee Shops (os famosos lugares onde a galera vai fumar maconha) tem um a cada 50 metros, e todos bem esfumaçados. Enfim, o nosso primeiro dia foi muito divertido e aproveitamos tudo ao máximo. E, com certeza, vai ficar aquele gostinho de quero mais Amsterdam. Agora vou dormir que daqui a algumas horinhas já temos que pegar o voo para Berlim. Canais de Amsterdam Heineken Experience 2º dia: Amsterdam/Berlim: Hoje descobri que o dia começa a clarear às 08h30min e às 16h00min já fica escuro.  Temos poucas horas de sol para aproveitar a claridade. Tem chovido direto, mas é uma chuva bem fraquinha. A maioria das pessoas não se importa, pois andam sem guarda-chuva pelas ruas. Chega a ser engraçado: nós andamos de capa enquanto a população não se importa em se molhar. Mesmo com chuva, hoje à tarde, vimos um pai levando sua filhinha para andar de bicicleta. Imagino que esse clima chuvoso deve ser bem normal para eles. Hoje foi o primeiro dia que nevou em Berlim e pudemos ver a neve pela primeira vez! É uma neve com chuva e não chega a acumular. Assim, nada de boneco de neve ainda. O que acho mais legal é que não estamos sentindo frio. Até agora pegamos por volta de 1 ºC de temperatura mínima. Estou andando só de camiseta e jaqueta e está sendo suficiente. Mas é fundamental andar com toca, manta e luvas. Sem isso o frio pega. No aeroporto de Berlim-Tegel não tem metrô até o centro. Tivemos que pegar um ônibus. Esse trajeto demorou aproximadamente 45 minutos. Estou adorando Berlim. Aqui posso praticar e lembrar algumas palavras do curso de alemão que eu fiz (sabia que um dia seria útil!). O legal é que dos quatro, só eu sei um pouquinho de alemão. É maravilhoso para iniciar uma conversa, pedir algo, pois a maioria dos alemães que tivemos contato, em lojas e mercados não sabem nada de inglês (até eu sei um pouco de inglês. Como assim eles que são do primeiro mundo não sabem nada?). O albergue em Berlim é muito legal. Já fiquei em hotéis muito piores. Aqui os quartos são grandes, limpos e o albergue inteiro é bem moderno. Não tenho nenhuma reclamação. Nesse momento a galera está cozinhando uma massa para jantar. Eu já matei a minha vontade comendo uma Wurst (é um pão com uma salsicha típica da Alemanha, bem tradicional e não podia deixar de comer). No mercado, comprei vários chocolates suíços da marca Lindt (que são deliciosos - indicações do meu amigo Marcus que falou sobre isso durante meses. Falava muito desse chocolate! E agora pude matar a vontade! Se você ler isso, morra de inveja (rs). A previsão para os próximos dias é de chuva e neve, mas já sabíamos que seria assim. Estamos na torcida para que essa chuva vire neve de uma vez. Por hoje é isso. Grande abraço amigos. Portão de Brandemburgo 3º dia Berlim: Hoje, contrariando a previsão, não choveu. Até o sol apareceu!  Assim, podemos aproveitar muito o dia. Fizemos um walking tour pelos principais pontos turísticos de Berlim. Depois, fomos ao museu da história alemã, considerado o melhor museu de Berlim. Fiquei impressionado com os quadros ali expostos. Nunca tinha visto nada igual. Eles são enormes e de uma realidade impressionante! À noite, fizemos um pub crawl - um passeio com guia por cinco bares de Berlim. Essa é uma oportunidade excelente para conhecer pessoas de diversas partes do mundo e, claro, arranhar umas palavras em inglês. Esta experiência de conhecer pessoas com diferentes culturas está sendo incrível.  Estamos só no terceiro dia e já estou achando maravilhoso. A cerveja nos bares custa 2,5 euros. É mais barato que água (rs). Esta viagem está sendo muito engraçada! Estou dando muita risada. É muito engraçado falar palavrões e ninguém entender nada. As palavras que o brother Dalanha mais fala é “I don’t speak English” e também “I no entender nada” (rs). Por incrível que pareça, até agora não encontramos brasileiros - aliás apenas um casal numa feirinha no centro de Berlim. Ainda bem, pois o que falamos de besteira… Uma coisa que achei muito curiosa, tanto aqui em Berlim quanto em Amsterdam, é que tem muita bicicleta pelas ruas e a galera costuma deixá-las na calçada. Elas ficam presas a noite inteira com o cadeado. Tem muita bicicleta assim pelas calçadas. Local onde existia o Muro de Berlin Monumento em homenagem aos judeus mortos no Holocausto 4º dia Berlim: Depois de uma noite com muita cerveja, shots, risadas e todos meio crazy, fomos conhecer a torre de TV, com a altura de 368 metros. Lá é possível ter uma visão de toda Berlim.  O contraste entre as construções antigas e as modernas chamou muito a minha atenção. No centro, restaram poucas construções antigas. A grande parte foi destruída na Segunda Guerra. Mas as que sobraram representam bem a história de Berlim. Passamos pelo Portão de Brandemburgo e o Reichstag. À tarde, pegamos o trem com destino a Praga. Agora Berlim ficou para trás do nosso roteiro. Como conclusão, achei o sistema de transporte impressionante: tem ônibus, metrô e uma espécie de bonde. Não existem catraca, nem cobrador no metrô. Somente há uma máquina onde você coloca as moedas (2,3 euros) e sai o ticket que você valida em uma máquina ao lado para entrar no metrô. Pode entrar bicicleta e cachorro também. Até terneiro, segundo Dalanha, é capaz de que eles levem no metrô (rs). Eles confiam muito nas pessoas. No mercado, as coisas são cobradas por quilo, como frutas, chocolate, balas, entre outras coisas. Você mesmo pesa e coloca a etiqueta com o valor, ou seja, com o saquinho aberto. Se o cara quiser pesar e depois colocar mais coisas, dá para fazer. Outra coisa que me chamou a atenção: no monumento aos judeus, onde tem aquelas pedras de diversos tamanhos que parecem um túmulo, é que não tem nenhuma com pichação. Isso, no Brasil, provavelmente seria diferente. Com o concreto fresco já teria alguma pichação. Dentro de qualquer lugar fechado é muito quente. Você fica somente de camiseta e ainda passa calor. Fico imaginando essas coisas no Brasil. Estamos muito longe disso e penso que jamais chegaremos nesse nível. Já li a respeito e agora pude confirmar. A maioria dos alemães que tivemos contato é seca e direta demais. Os alemães não gostam muito de dar explicação. E a maioria não sabe falar inglês. Apesar disso, percebemos que os mais jovens sabem. Então, provavelmente, daqui a alguns anos não haverá mais essa dificuldade de comunicação. Hoje chegaremos a Praga à noite, por volta das 21h30min. Estamos todos cansados, mas a Carlinha e Dalanhol estão mais. Dalanhol não está acostumado com caminhadas e acabou machucando o pé. César o apelidou de manquinho, pois ele está literalmente mancando (rs). Carlinha comprou uma mochila extra, pois ela estava sem espaço, e ainda continua sem. Parece até que as coisas dela dão cria (rs). Andamos de trem pela primeira vez. É bem confortável e silencioso. Sem falar que é pontual. Não tem alfândega e check in. É um meio de transporte excelente e não se perde aquele tempo com burocracias em aeroporto. Por hoje é isso. No momento estamos no trem para Praga. A galera está toda dormindo. Agora eu também vou tentar descansar um pouco. Quando tiver wi-fi, postarei isso. Até mais. Reichstag 5º dia: Praga Hoje fizemos um walking tour por Praga. Tive o prazer de andar pela cidade mais linda que já vi até o momento. É impressionante! É difícil achar palavras para descrever. Só estando aqui para literalmente sentir o clima da cidade. Mas vou tentar expressar em palavras o que vi. Primeiramente conhecemos o maior castelo do mundo, o castelo de Praga, e a Catedral de São Vito. Logo depois, passamos pela Ponte Charles, a ponte mais antiga de Praga, onde existem diversas estátuas de santos. Enfim, passamos por inúmeras outras construções. A cidade é pura história. Os prédios têm centenas de anos. Dificilmente você vê uma construção moderna. É incrível caminhar pelas ruas, vielas e becos. Você está caminhando pela rua e essa se divide em diversas ruazinhas muito pequenas.  Do nada aparecem mais ruazinhas e tudo isso é rodeado de prédios antigos, mas muito bonitos, com muitas estátuas em torno de sua construção. Muito impressionante! Fico imaginando como isso era feito há alguns anos. Achei a cidade com clima bem romântico. Talvez seja por causa do frio, mas imaginei um casal andando por estas lindas ruas, passando pelas pontes, tirando fotos e comendo uma comida legal. Ainda não conheci Veneza. Daqui a cinco dias estarei lá. Então poderei dizer qual delas é a mais romântica. Até agora escolho Praga. Tenho certeza que muitos devem estar se perguntando “e as tchecas, e as tchecas”? São realmente muito lindas. Até agora estou vendo muitas mulheres bonitas pelas ruas, tanto aqui quanto em Berlim, contrariando o que já tinha ouvido falar que era difícil ver mulheres bonitas na Europa. A comida por aqui é barata. Algumas coisas são mais baratas que no Brasil. Já a cerveja, essa sim é barata: uma cerveja com 500 ml, nos bares, custa aproximadamente R$2,50, nos mercados custa, mais ou menos, R$ 1 real. Só sei que tomei duas dessas hoje à tarde e já estava no brilho (rs). A República Tcheca tem as melhores cervejas do mundo, possui em torno de 300 cervejarias no país. Existe uma cidade por aqui que se chama Pilsen, onde foi criada a cerveja mais bebida no mundo. À noite, fomos dar uma banda pelo centro da cidade e Ponte Charles, e dali se tem uma vista maravilhosa do castelo todo iluminado no alto da colina. E andar pelas ruas à noite chega a ser melhor do que andar durante o dia, apesar do clima assustador - andar pelas ruazinhas semi-desertas e outras desertas (rs). Por hoje foi isso, amanhã tem mais Praga. Praga 6º dia: Praga Ontem e hoje tivemos dois dias de tempo excelente em Praga, céu completamente azul, temperatura durante o dia de 2 a 0 ºC. Hoje fomos à Vysehrad. É um lugar no alto de um morro, onde tem uma igreja bem antiga, juntamente com o seu cemitério (andar por ele é encantador e, ao mesmo tempo, assustador). Há muitas estátuas em cimas das lápides. É lindo demais. Tirei muitas fotos nesse lugar. Esse cemitério lembra o da Recoleta em Buenos Aires, porém, aqui não é um lugar turístico (por isso tem esse ar mais macabro). Foi possível ter uma visão show de bola de outro ponto de Praga. Recomendo. Além de ser de graça é uma caminhada que vale muito a pena. Fomos também à “torre Eiffel de Praga” (rs). É uma réplica da torre Eiffel de Paris, porém, bem menor. O valor para subir na torre é de aproximadamente R$ 10 a pé ou R$15 de elevador. Adivinha de que maneira nós subimos? A pezito! Haja perna! Mas a vista compensou todo o esforço. Ali foi possível ter a melhor vista de Praga. Visão de 360 graus. Realmente uma visão de dizer “uuuaaaaauuuu”!! Aqui os motoristas respeitam totalmente a faixa de pedestres. Você coloca o pé na faixa de segurança e os carros realmente param. Você chega ficar com aquela dúvida: “será que eles vão parar mesmo”? E sempre param! Incrível! Compramos um passe de transporte de um dia e pagamos em torno de R$ 11. Ele vale para todos os meios de transporte: metrô, trem (bondinho) e ônibus. Durante as 24 horas do vale do passe você poderá andar quantas vezes quiser no transporte público. Uma coisa que chamou a minha atenção na Europa é a diferença de temperatura entre os lugares fechados e ao ar livre. Nos lugares fechados (bondes, metrô, lojas, restaurantes, etc.) tudo é muito quente. É aquela coisa: tira a roupa, coloca a roupa…Só torço para que essa diferença de temperatura não nos cause uma gripe. Vista da Torre Eiffel de Praga 7º dia: Praga Na parte da manhã, tiramos o dia para descansar e principalmente para a gente se recuperar da ressaca de tantas cervejas tchecas que tomamos ontem à noite. E foi bastante! Conseguimos ajudar os tchecos a manter a média de beber 150 litros de cerveja ao ano por pessoa (rs). O hostel que ficamos é muito bom: novo, limpo, perfeito e muito barato (pagamos 30 euros para dormir três noites). Esse é o hostel mais barato que vamos pegar na Europa. Conseguimos um quarto só para nós quatro. A única reclamação (se é que posso chamar de reclamação) é que ele não tinha cozinha. O nome do albergue é Czech Inn. À tarde, fomos dar mais uma banda pelas ruas de Praga e subimos na torre do relógio astronômico. Foi por acaso que acabei descobrindo que dava para subir lá. O valor é, aproximadamente, R$ 10 para subir na torre (tem elevador). Vale a pena! A vista é legal e é bem no coração de Praga. Assim, deixamos Praga para trás. Estou muito feliz em conhecer essa cidade! Ela é encantadora! Conclusão: ficamos três dias na cidade e achei muito. Dois dias já era o suficiente. Com um pouco de foco, em dois dias, dá para conhecer os principais pontos de Praga. Aqui a moeda oficial não é euro, é …não lembro o nome, mas a gente chamava de tchecas (rs). Em Praga, muitos lugares não aceitam euro. É uma confusão de moeda. Recomendo sempre ter algumas tchecas junto (rs).  Poucas pessoas falam inglês, principalmente os mais velhos. E percebi que os estrangeiros que moram em Praga são muito prestativos e educados, mas os nativos nem tanto. No momento estou no trem noturno de Praga para Zurique. Partimos às 18h30min e chegaremos a Zurique às 09h15min da manhã. Será uma longa viagem, mas eu tive sorte. Peguei a última cama que estava à venda no site. É uma cabine com duas treliches e até agora estamos eu e mais três australianas. Tomara que os outros dois passageiros da cabine sejam mais duas mulheres (não tenho tanta sorte assim) (rs).  Naschledanou (tchau em tcheco). Vai um porquinho ai? Após mais ou menos 14 horas dentro do trem, chegamos a Zurich por volta das 09h30min, e quando se chega a uma cidade nova é sempre aquela novidade e correria. Dessa vez buscamos as informações turísticas na estação de trem e pedimos qual era a estação de esqui mais próxima da cidade. Guardamos as mochilas em um armário na estação de trem e fomos rumo à estação de esqui à, aproximadamente, 1 hora. Chegando lá, o cara pega uma espécie de teleférico, e sobe, sobe, sobe. E, finalmente, pudemos matar a vontade de ver neve. Estava nevando muito. Alugamos esquis e roupas e fomos brincar um pouquinho na neve. Eu até que achei barbadinha esquiar. Imaginava que fosse mais difícil, mas claro, fomos nas pistinhas para iniciantes. Pudemos ver neve até enjoar. Parecíamos crianças que ganharam a primeira bicicleta de tão felizes que ficamos. Isso durou umas 4 horas. Depois enjoamos. Essa brincadeira de esquiar não saiu nada barato (aproximadamente R$ 350 incluindo passagem de trem - ida e volta - para a estação de esqui, entrada na estação e aluguel do esqui e roupa). Valeu a pena! É uma vez na vida ou quem sabe mais (rs). Fiquei com muita vontade de esquiar novamente. Provavelmente irei com snowboard na próxima. Chegamos ao hostel em Zurich por volta das 8 horas da noite. Hoje não conheceremos a cidade. Amanhã iremos para Lucerna e, depois de amanhã, voltaremos para Zurique e conheceremos a cidade Bis bald. Estação de esqui Flumserberg Estação de Trem de Zurique 9º dia: Lucerna Hoje pegamos o trem em Zurich para Lucerna às 9 horas da manhã. A viagem durou em torno de 45 minutos - da estação de Lucerna fomos caminhando até o hostel (aproximadamente a 1,5 quilômetros de distância). Largamos as mochilas e saímos para caminhar pela cidade. Pertinho do hostel, encontrei uma distribuição da Sandvik, o mesmo produto que vendo no Brasil. Muito legal! A cidade é bem turística. Parece Gramado, porém, Lucerna é bem maior. E, como toda cidade turística, é tudo muito caro. O centro velho da cidade é bem bonitinho, com pontes antigas, ruas estreitas e enfeitadas (tem bandeiras da Suíça para todos os lados). Pela cidade passa um rio com água bem transparente (não sei se é potável, mas ela é limpa). À tardinha, fomos patinar no gelo. Tem uma pista atrás do albergue, mas como todo esporte com rodinhas (skate, patins, long), embalar é fácil. Os tombos foram muito engraçados, mas depois até que pegamos um jeitinho. Eu só tive um tombinho básico em cima do celular que estava no bolso. Machuquei a minha coxa e agora vamos ter dois manquinhos na galera: o Dalanha e eu (risos). À noite, fizemos a nossa própria janta. Adivinha o que foi? Massa com atum! É a única coisa que sabemos fazer. Percebi também que aqui tem muito turista asiático. Por hoje é só. Amanhã voltaremos para Zurich. Um Feliz Natal para todos no Brasil. Lucerna Lucerna 10º dia: Zurich Hoje pegamos o trem em Lucerna com destino a Zurich às 8 horas da manhã. Chegamos a Zurich por volta das 9 horas e fizemos o nosso próprio walking tour pela cidade. Caminhamos por cerca de duas horas e meia. Conhecemos os prédios antigos e os novos da cidade, caminhamos pela Bahnhofstrasse (conhecida como a rua mais cara da Europa). Ela tem lojas de todas as grifes que eu tenho conhecimento e várias de outras que nunca vi. Como nas outras cidades da Europa por onde já passamos, aqui também os motoristas são bem educados e a preferência é para os pedestres em atravessar as ruas. Logo em seguida fomos à sede da FIFA. Mas como é véspera de Natal, estava tudo fechado. Encontramos um suíço casado com uma brasileira e falava muito bem português (até gírias). Apesar de muitos pensarem que Zurich é a capital da Suíça, isso não é verdade.  Zurich é a maior cidade da Suíça, a capital é Bern. Às 15 horas: pegamos o trem para Veneza, com troca de trem em Milão. Esta viagem de trem foi uma das melhores coisas que fizemos na Suíça. Foi ali que realmente pudemos ver os tão famosos Alpes. É lindo olhar os vales com suas casinhas cercadas pelos Alpes e montanhas. E o mais bonito: tudo coberto pela neve. Olhar essa paisagem é demais, mas fiquei imaginando que morar por aqui no inverno não deve ser nada fácil por causa da neve. Tirei mais de 100 fotos dessas paisagens durante a viagem. Deve ser muito legal fazer esse percurso de carro e parar para admirar a paisagem aos poucos. Quando chegamos a Milão, tínhamos 1 hora até o trem para Veneza. Fomos dar uma volta pelo lado de fora da estação. A primeira impressão que tive é que estava chegando em São Pauĺo. Até hoje não tinha visto um mendigo na Europa. Vi vários em Milão e ainda dormindo na rua. A diferença com os outros países por onde já passamos é enorme, mas foi uma impressão de poucos minutos. Nos próximos dias conheceremos a Itália (mamma mia)! Chegamos em Veneza às 23 horas, pegamos um hotel perto da estação de trem e amanhã conheceremos a tão famosa Veneza. Buona Notte a tutti e Buon Natale.  Sede da Fifa – Zurique BanhofStrasse - Zurique 11º dia: Veneza Dormimos em um hotel muito bom por sinal (na frente da estação de Veneza Mestre). Desta estação, pegamos um trem para as Ilhas de Veneza (10 minutos de trem). Começamos a nossa caminhada às 9 horas da manhã. Caminhamos durante umas 6 horas nesse dia. A primeira impressão da cidade é incrível, com seus canais, casas e pontes. Tudo é motivo para foto. Depois de 6 horas já não agüentávamos mais andar pelas ruas. Fizemos o tradicional passeio de gôndola. Foi bem legal. É possível ter outra visão dos canais. Pagamos 70 euros para andar os quatro na gôndola. O passeio durou meia hora. A Praça de São Marcos (Piazza San Marco) é enorme. É um dos lugares mais bonitos de Veneza. É o lugar mais bonito. Entramos na Basílica de São Marcos, e na hora que chegamos estava sendo celebrada uma missa. Ficamos um tempo por aqui e rezamos um pouco. Muita coincidência ainda mais sendo Natal. A igreja é linda por fora, mas por dentro ela é muito mais. A cidade é muito maior do que eu imaginava. Nós caminhamos muito e não repetimos uma rua. Mas cuidado: é muito fácil se perder pelas ruazinhas da cidade, mesmo com o mapa acabei me perdendo uma vez, e dificilmente isso acontece. Eu tenho uma ótima orientação (ou tinha).  Mas Veneza é totalmente fora de padrão.  As ruas não têm nome, os números são todos atravessados. Algumas têm por volta de 1 metro de largura e ainda muitas são sem saída. Enfim, a cidade é grande e é muito difícil de se locomover. Ainda bem que caminhamos de dia. Não gostaria de me perder a noite por aqui. Posso dizer que acabamos conhecendo muito Veneza, pelo tanto que caminhamos. Igrejas? Acho que passamos por umas dez. A nossa sorte é que hoje é feriado e não tinha muita gente pelas ruas. A minha opinião sobre a cidade é que ela tem o seu charme. É bonita e, devido às suas características, vale a pena conhecer. Mesmo assim, achei a cidade suja, velha (óbvio), largada e, principalmente, fedida (com cheiro de esgoto perto dos canais). Imaginem: estamos no inverno e dizem que no verão é muito pior. Vimos muitos brasileiros por aqui. Até ontem, acho que vimos uns quatro ou cinco brasileiros. Em Veneza se escutava muito português pelas ruas e na estação também. Como conclusão, achei Praga muito mais romântica (afinal, eu não acho nada romântico sentir cheiro de esgoto). Praga é antiga, mas muito bem conservada, organizada e bonita. Já Veneza é…bom já falei. À noite, pegamos o trem para Florença. Chegamos lá às 21h30min e fomos direto para o hostel. Os últimos dias estão sendo bastante cansativos. Estamos acordando sempre por volta das 7 horas da manhã e caminhamos muito. O cansaço está acumulando para todos nós, mas queremos e estamos aproveitando muito cada lugar. Por hoje era isso. Grande abraço, meus amigos. 12º dia: Florença Hoje conhecemos Florença. Saímos para caminhar pela cidade com um mapa em mãos. Fomos nos principais pontos turísticos da cidade. Os lugares mais bonitos foram: 1º Piazzale Michelangelo: é uma praça no alto de um morro onde há uma vista de toda a cidade. O visual é lindo e é de graça! Eu li uns comentários do lugar e dizem que de noite é ainda mais bonito. Se é assim, o pôr do sol dali então deve ser show. 2º Galleria degli Uffizi: o lugar é repleto de estátuas, esculturas enormes e perfeitas. Você se pergunta como eles faziam isso há centenas de anos e quanto tempo isso demorava para ficar pronto! Praça da Catedral (Piazza del Duomo, em italiano) 3º Praça da Catedral (Piazza del Duomo): a Cattedrale di Santa Maria del Fiore impressiona pelo tamanho. De fora ela é linda e enorme, mas dentro ela é bem básica, sem grandes pinturas e obras. Fiquei pensando comigo mesmo: por que uma igreja tão grande assim? Na época que ela foi feita, com certeza não encheria a igreja com a população de toda cidade e acho difícil que isso aconteça hoje. Mesmo que fosse muita gente, há 200 anos, por exemplo, quando não existia sistema de som, as pessoas nem iam escutar o padre de tão longe que iriam ficar dele. Mas como muitas outras obras existentes, penso que essa igreja foi construída desse tamanho para mostrar o poder da cidade ou de alguém. Quando voltar, irei pesquisar a história da igreja na internet! Hoje infelizmente aconteceu o que temia. Passei frio durante a noite no quarto e acordei com dor de garganta. Ela só piorou durante o dia. Quando cheguei ao albergue, chupei as dez pastilhas de Amidalin que tinha levado comigo e já tomei uma amoxicilina. Espero acordar melhor amanhã, pois senão vai ser casca o negócio. Rezem por mim aí no Brasil. Amanhã iremos conhecer a famosa Torre torta de Pisa e, depois, iremos para Roma. Até amanhã pessoal! Cattedrale di Santa Maria del Fiore 13º dia: Florença, Pisa e Roma Hoje o diário vai ser curtinho. Pegamos o trem de Firenze até Pisa: 1 hora de viagem. Da estação de Pisa fomos caminhando até o local da Torre - aproximadamente 25 minutos. De caminhada, a cidade de Pisa é bem parecida com as outras cidades italianas que já conhecemos. O mesmo estilo de casas e prédios, os mesmos vendedores ambulantes pelas ruas, mendigos e lambretas ou scooters. Todo o complexo (Torre, Duomo, Battistero) fica na Piazza dei Miracoli. Tiramos as tradicionais fotos segurando a Torre de Pisa (quem vai para Pisa e não tira essa foto, não foi para lá). Na praça, percebi que ela é cercada por uma muralha bem antiga. Depois, olhando o mapa da cidade com mais calma, notei que ela cerca o centro velho da cidade (provavelmente era a muralha que servia como proteção para a cidade). Algumas horas são suficientes para conhecer Pisa. Após a nossa visita, pegamos o trem de volta para Florença e dali pegamos o trem para Roma. Andar de trem é muito…, como posso dizer… MARA! É fácil, confortável, rápido (o trem de Florença a Roma chegava a 250 km/h). E o melhor de tudo: é muito pontual. Tirei uma foto em uma estação: do trem chegando exatamente no SEGUNDO certo. É incrível. Além disso, as estações são localizadas no centro das cidades, facilitando a logística. Por hoje é só isso. Buonasera.   Pisa Pisa 14º dia: Roma Hoje acordamos cedo para aproveitar bem o dia. Durante o café da manhã, escutei uma brasileira falando com o amigo sobre um passe em Roma. Entrei na conversa e perguntei para ela como funcionava esse passe. Funciona assim: esse passe custa 25 euros e vale por três dias com direito a entrar em dois lugares turísticos e também com o direito de andar à vontade em qualquer transporte público. Tivemos sorte em ouvir isso. Compramos o passe e fomos direto para o Coliseu, e o melhor: com esse passe não precisamos enfrentar fila. Conhecemos o Coliseu ou o que sobrou dele. Na saída dele, uma repórter veio falar com a gente e ela entrevistou o Cesar. Logo mais divulgaremos a entrevista, mas ele se saiu muito bem. Após isso, visitamos o Palatino e o Fórum Romano. O lugar é enorme. A antiga cidade romana tem muitas ruínas das antigas construções. Segundo o Dalanhol, é só um monte de pedra (risos). Saindo dali, procuramos um lugar para comer. Vimos um  lugar chamado Bar Brasile (já pensamos: é ali que vamos encontrar carne). Olhei o cardápio e tinha parmegiana por 10 euros. Gostamos da ideia e pegamos quatro. Quando os pratos chegaram, tinha tudo de um bife à parmegiana…menos o bife. No lugar tinha berinjela (risos). Não foi dessa vez que matamos a vontade de comer carne. Após isso, fomos na Fontana di Trevi. Estava cheio de gente para jogar uma moeda na fonte. Dizem que quem joga uma moeda na fonte, de costas para ela, um dia vai voltar a Roma. Eu joguei 1 centavo de euro, se depender de valor alto para voltar para Roma, acho que eu não volto mais (risos). Depois, fomos até o Templo de Pantheon, construído em 27 a.C. Dedicado aos deuses do panteão romano, ele se encontra em perfeito estado de conservação e a entrada é gratuita. Amanhã teremos mais Roma. Ciau!!   Coliseu Coliseu Palatino 15º dia: Roma Iniciamos o dia conhecendo o castelo Sant'Angelo. É um lugar muito bonito, com uma ótima vista da cidade que me surpreendeu bastante. Ficamos mais de duas horas neste lugar. O lado de fora também é muito legal. A região em si e ao redor é bonita. O castelo é próximo ao Vaticano e à beira do rio Tevere. Caminhamos até o Complesso del Vittoriano, passando pela Piazza Navona. O Complesso del Vittoriano impressiona pelo tamanho, pela beleza e pelos monumentos e estátuas. Há um museu funcionando na parte interna. A entrada no Complesso é gratuita. Algumas curiosidades sobre a Itália: 1) O que se vê de gente tentando ganhar dinheiro fácil é incrível. Em muitos pontos turísticos podemos ver aquelas pessoas vestidas de estátuas que ficam ali paradas o dia inteiro só esperando por algumas moedas. Alguns realmente chamam atenção pela perfeição; 2) Pizza: tem de tudo, mas nem chega aos pés das de Caxias. Só tem aquelas bem básicas, como calabresa, mussarela, etc. Um pedaço custa por volta de 4 euros; 3) O trânsito aqui é uma loucura. É muita mistura de lambreta, scooters e carros. É difícil de ver sinal. Preferencial? Essa não existe. Enfim, todo cuidado é pouco em atravessar a rua para não ser atropelado por uma lambreta (rs); 4) Comparado com o resto dos países que já conhecemos (Holanda, Alemanha, República Tcheca e Suíça), a Itália, na questão desenvolvimento, infraestrutura, segurança, transporte público e limpeza está bem atrasada. Eu diria que está no nível do Brasil ou pior. Por aqui vimos muitos mendigos, sujeira, cheiro de urina em alguns lugares e muitos vendedores ambulantes. Pegamos ônibus duas vezes e nas duas vezes eles estavam lotados. Literalmente ficamos exprimidos na porta em uma das vezes. Uma mulher tentou entrar e não conseguiu, pois a porta não fechava. Agora, analisando a questão turística, a Itália é um museu a céu aberto. É historia pura, principalmente Roma, onde se vê muitas obras grandiosas e magníficas. Afinal, estamos pisando numa cidade com mais de 2 mil anos e muita coisa dessa época ainda esta de pé. Amanhã conheceremos o Vaticano. Um grande abraço, meus amigos. Castelo de Sant Angelo Vaticano ao fundo 16º dia: Roma Hoje reservamos o dia para conhecer o Vaticano. Há alguns meses descobri sem querer que existe um passeio pelas necrópoles que estão embaixo do Vaticano. Para fazer essa visita é necessário agendar com antecedência. É com horário marcado e limitado a 12 pessoas por vez. Esse passeio é pelas catacumbas que estão abaixo da Basílica de São Pedro. Foi nesse lugar que foi encontrada a catacumba do primeiro Papa São Pedro, ou seja, o apóstolo Pedro. O caminho pelo lugar é bem estreito e tem diversas catacumbas pelo local. A maioria de mais de 2000 anos. Para fechar essa visita com chave de ouro, no final, passamos por onde têm diversos caixões de papas enterrados. Cada um com sua imagem em forma de estátua deitado por cima, representando o corpo. É emocionante passar por esse lugar. É uma pena que não podemos bater nenhuma foto, pois é demais andar por ali. Depois dali fomos conhecer a Basílica de São Pedro. Ela é enorme, com diversos afrescos, detalhes, estátuas e esculturas para todos os lados. Impressiona pela grandiosidade e riqueza do lugar. Subimos também a cúpula da Basílica. Tem um elevador até uma parte e depois tem mais de 300 degraus de escada, por um lugar muito estreito. Somente pode passar uma pessoa por vez, em lugares muito apertados. Depois disso você vê a melhor vista de Roma, uma vista de 360 graus de toda Roma e de principalmente da praça de São Pedro. Algumas dicas: 1) Pegamos um hostel próximo a estação de trem Termini. Isso foi muito bom, pois as linhas de metrô se cruzam nesta estação e muitos ônibus têm a estação Termini como ponto final. Isso facilitou muito a locomoção para qualquer ponto da cidade. 2) A estação Termini é como se fosse um shopping. Tem lojas de tudo, mercado e alimentação. Um cheeseburguer no McDonald’s custa um euro. Durante a eurotrip, não adianta pensar muito em comer coisa saudável, senão tu pira (risos). Daqui a pouco pegaremos o trem para Paris. É um trem noturno. Chegaremos a Paris às 9 horas da manhã. Um ótimo Ano Novo para todos. Bebam bastante espumante por mim e aquele abraço. Complesso del Vittoriano Cúpula do Vaticano 17º dia: Paris Chegamos em Paris às 09h30min da manhã, após uma viagem de 14 horas de trem. Tivemos que ir até outra estação e pegar outro trem até Versalhes. Chegamos em Versalhes por volta das 11 horas. Após aproximadamente meia hora de fila conseguimos entrar no palácio. Por incrível que pareça, essa foi a primeira fila que tivemos que pegar em toda a viagem. O palácio inteiro é puro luxo com quadros, estátuas, salas. Tudo enorme e muito bonito. Logo depois, andamos pelos jardins do palácio, que é outra atração à parte. Caminhamos muito. Sem mentira, mas dia desses conversamos que já caminhamos mais de 100 quilômetros nessa viagem ou os quilômetros estão ficando maiores (risos). Haja perna! Caminhamos do Palácio até a casa da Maria Antonieta ou algo parecido com isso. Chegando lá, era uma casa que tinha algumas coisas interessantes e tal, mas nem chegava aos pés do Palácio. Palavras do Dalanhol “caminhamos até aqui para ver essa casa velha, se é para ver coisa velha, vou na casa da minha vó”. Pior é que tive que concordar com ele. O pior foi voltar até o palácio a pé. Saindo dali, começamos a romaria para ir para o hotel. Pegamos o trem de volta para Paris. Nós deixamos as mochilas em um armário na estação de trem e então pegamos dois metrôs até o hotel. Mas a viagem compensou, pois eu tinha reservado um hotel maravilhoso para a gente passar o Ano Novo. É um flat com cozinha, banheira, sacada. Fomos ao mercado logo na esquina e adivinha o que compramos? CARNE! E de três tipos:  frango, gado e porquinho. Compramos até lentilha para fazermos a nossa própria ceia de ano novo (risos). Iremos comemorar o Ano Novo três horas antes que vocês. Boa festa para todo mundo e que cada dia seja como um novo ano que se inicia, com planos, entusiasmo, fé e coragem para enfrentarmos os desafios. Um grande abraço a todos.   Versalhes Versalhes 18 dia: Paris Hoje descobri que espumante francês é mais forte que o brasileiro. O bom é que não dá dor de cabeça (ufa). Nada melhor para o primeiro dia do ano: conhecer o Arco do Triunfo e dar uma caminhada na Champs Elysées. O trânsito ao redor do arco do Triunfo é uma loucura. Ficamos olhando e pensando: será que não acontecem muitos acidentes por aqui? Existe uma passagem por debaixo da rua para chegar até o Arco, atravessar pela rua é uma aventura. É lógico que atravessamos por cima, correndo que nem uns abobados, mas conseguimos atravessar (risos). Caminhamos até a Torre Eiffel. Quando se olha de longe não parece ser tão grande, mas na medida em que se chega mais perto, isso muda. Não subimos nela. Tinha muita fila e o tempo não estava bom. Não achei caro: 13 ou 14 euros. Achei a cidade muito bonita, com muitas árvores, parques e tudo muito bem cuidado. O sistema de metrô da cidade foi o melhor que vi até hoje. Contei 15 linhas de metrô pela cidade e mais algumas linhas especiais. É possível andar de metrô para qualquer lugar. Obs.: Roma só tem duas linhas. Da torre caminhamos até o Musée de l’Armée, mas estava fechado por causa do feriado. Uma pena porque eu tinha muita curiosidade em conhecer. É um museu que conta a história de diversas guerras em que a França se envolveu. Mas amanhã tem o Louvre: já temos os ingressos na mão. Brasileiros? Vimos muitos por aqui. Até os vendedores ambulantes sabem falar português de tanto brasileiro que deve passar por aqui.   Arc de Triomphe La Tour Eiffel 19º dia: Paris Hoje fomos conhecer o museu do Louvre. Já tinha comprado os ingressos pela internet no Brasil. Então só enfrentamos uns cinco minutinhos de fila. O museu é enorme, muito mais do que eu poderia imaginar. Só não recomendo ir a um museu desse porte depois de 18 dias já viajando pela Europa. O ideal é que seja o primeiro destino quando se tem energia e saco de sobra. Penso que a gente só viu 1/3 do museu e já não agüentávamos mais caminhar. Mas recomendo. Tem muita coisa para ver: artigos e relíquias de mais de 3000 anos, galeria egípcia, grega, romana, oriental, etc. O que você imaginar e não imaginar tem lá. Se não me engano, pagamos 12 euros pelo ingresso. Saindo dali fomos dar uma caminhada pela cidade. Eu adorei Paris. Foi um lugar que me surpreendeu. Achei a cidade bem bonita, organizada e realmente chique.  As francesas são chiques. Lembra muito Caxias no inverno, mas acho que por ser em Paris, da ainda mais essa impressão de chiqueza. Há tipo um estacionamento de bicicleta e uma maquina tipo um parquímetro em vários pontos da cidade. Isso é um aluguel de bicicleta. Você vai na maquininha e diz por quanto tempo tu quer alugar, paga com cartão de crédito ou dinheiro e libera uma trava onde a bicicleta está presa. Logo você tira a bicicleta, vai andar com ela e pode deixá-la em outro ponto da cidade onde tem o mesmo sistema.  Por fim, caminhamos até a Catedral de Notre Dame e depois fomos para a estação de trem. No momento estou no trem. A melhor viagem de trem até agora é uma cabine fechada com quatro camas. Tem até uma piazinha junto, um espaço legal. As seis camas dos outros trens noturnos que pegamos eram ruins, muito fechadas, mas essa é muito boa. Serão 12 horas de viagem até Barcelona. Chegaremos às 8 horas da manhã. Agora chegamos perto dos últimos quatro dias da nossa viagem. Que triste. Louvre Notre Dame **20º dia: Barcelona ** Hoje resolvemos não cansar as pernas e pegamos aqueles ônibus que fazem tipo um city tour. E digo, valeu a pena. Andamos muito pela cidade, sentados naqueles ônibus panorâmicos. Há sempre uma parada onde é possível descer, ficar o tempo que quiser fora, e depois pegar o próximo ônibus que passar. Uma de nossas paradas foi o estádio do Barcelona. Foi show de bola. Eu que não sou lá muito fã de futebol. Teve uma hora que nós quatro estávamos olhando os vídeos de uns jogos do Barça, e todos se emocionaram, foi muito legal. Foi bom para variar um pouco e não ver só pedra e casa velha, como Dalanhol diz. Existem dois roteiros desses com o ônibus. Cada um dura duas horas. Nós fizemos os dois. Achei a cidade muito linda. Não esperava tanto. Acho que foi por isso que me impressionei. Mas pelo menos vimos uma praia nessas férias. A cidade é bem de praia mesmo, com seus coqueiros, ruas planejadas e, é claro, diversas obras, prédios e esculturas de arquitetos famosos. Dessa vez , vimos coisas mais modernas (risos). Enfim, a cidade é linda demais. “A cidade é receptiva e contagiante”, disse Dalanhol. Até mais, pessoal! 21º dia: Barcelona ** Hoje acordamos com um dia perfeito, sem uma nuvem no céu. A temperatura por volta de 15 ºC. Um típico dia de praia (risos). Esse clima só ajudou Barcelona ficar ainda mais bonita. Fomos a Catedral de Barcelona, mas ela esta toda em reforma. Depois fomos ao parque Guell, onde se tem uma bela vista da cidade. A cidade não é cara. Depois de Praga, até agora, Barcelona é a mais barata na questão alimentação. Os táxis também não achei caro, do hostel até a estação de trem, uma distância de aproximadamente 5 quilômetros foram 9 euros, claro, não se deve converter para real, na verdade não se deve converter nada para real (rs). Todos nós ficamos imaginando essa cidade no verão. Deve ser muito legal e com certeza bem agitada. Quando chegamos à estação de trem, todos falaram, “que pena que estamos indo embora”. Foi a primeira cidade que sentimos que faltou pelo menos um dia a mais para conhecer. Pegamos o último trem de nossa viagem. Este foi o mais moderno e mais rápido: velocidade de 300km/h, 2 horas e meia de Barcelona a Madri. A estação de trem de Madri é show de bola, a mais moderna que vi na Europa. Por hoje é isso, agora é curtir os últimos dois dias. Abração! 22º dia: Madri ** Pegamos um albergue bem no centrão de Madri. Há muita gente nas ruas. Hoje fizemos um walking tour pela cidade. Foi curtinho, aproximadamente 1 hora e meia. Não tem muita coisa para ver na cidade ou não tem muita coisa turística para ver, como tinha em outras cidades por onde passamos. Achei as praças daqui bem diferentes, especialmente a Praça Mayor que é a principal da cidade. Simplesmente é um espaço aberto no meio dos prédios. Não tem uma árvore sequer. Só um calçadão e mais nada. Andamos só pelo centro velho da cidade então não posso dizer se a cidade é bonita ou não. Fomos também ao estádio do Real Madri. Comparando com o estádio do Barcelona, achei o do Real Madri mais bonito tanto por dentro quanto por fora e a visita é mais organizada também. Porém, achei que o do Barcelona passa mais emoção, principalmente devido aos vídeos que eles colocam durante a visita. Tem um lado bom e um ruim em andar de metrô. Para os turistas, assim não conseguimos ver a cidade, pois grande parte é embaixo da superfície. Porém, é muito mais prático e rápido do que andar de ônibus. Tínhamos deixado Madri para fazer compras ou pelo menos para dar uma olhada pelas lojas,  mas descobrimos, por acaso, que dia 6/01 é feriado aqui. Descobrimos isso às 21h da noite. As lojas fechavam às 22h, ou seja, sem compras em Madri. Isso tem um lado bom: não vamos cair na tentação de gastar. Até mais galera! 23º e último dia: Madri Pois é, amigos. Chegamos ao último dia e último diário sobre a viagem. Hoje fomos dar mais uma caminhada pela cidade. Passamos pelo Palácio Real e Plaza de España. Depois eu e Dalanhol fomos até a Plaza de Castilla ver os famosos prédios inclinados e, claro, bater a tradicional foto segurando os prédios. E esse foi o nosso último dia na Europa. Hoje, caminhando pelas ruas de Madri, um dia muito bom com sol, temperatura bem agradável….passei por dois gaiteiros em lugares diferentes. Eles tocavam aquelas tradicionais músicas espanholas bem lentas. Foi então que veio à cabeça que era meu último dia por aqui e bateu aquela tristeza. Então, começou a passar um filme na cabeça, lembrando dos melhores momentos, melhores locais, melhores risadas e aprendizado durante toda essa experiência. Agora vou dividir um pouco de tudo isso com vocês. Os melhores lugares - aqueles que eu diria “vai que é demais” para qualquer um: Praga, Barcelona e Paris. Se tivesse que fazer uma correção no roteiro, eu tiraria Lucerna na Suíça. Queria agradecer aos grandes amigos que me acompanharam  nessa viagem,. O relacionamento foi perfeito. Não poderia ter sido melhor. Em 23 dias não tivemos sequer uma discussão. Temia que isso pudesse vir acontecer comigo e com o Cesar, pois temos o gênio bem complicado, mas foi tudo perfeito. Sobre os meus amigos, como sou cavalheiro, começo pela mulher do grupo, a Carlinha que representou muito bem o sexo. Para nós, homens, já foi muito cansativo e ela em nenhum momento reclamou de nada, absolutamente nada. Muitas vezes praticamente corríamos e ela sempre acompanhava, carregando a mochila e as tralhas dela. Chegava a ser engraçado. Muitas vezes parecia que ela nem estava junto, pois ela estava sempre quietinha na dela e topava tudo o que decidíamos. Parabéns Carlinha! Poucas mulheres conseguiriam seguir o ritmo que tivemos nessa viagem. Cesar nos ajudou muito com inglês e na tomada de decisões. Sempre muito organizado e disposto a descobrir as coisas e também em ajudar a todos. Amigo, valeu pela parceria e pelos berros. Sem eles, a viagem não teria a menor graça. Dalanhol, acabei conhecendo ainda mais o brother Dalanha, sempre com a sua serenidade, inteligência e seu bom humor para quebrar o gelo, gente boa demais. Sempre foi muito parceiro em tudo. Obrigadão pela companhia nessa viagem. Enfim, eu tiro muitas coisas como experiência dessa viagem. Descobri que consigo me virar bem com o inglês que sei. Perdi a vergonha de tentar conversar e erra/r eu tento falar e azar, me faço entender.  Percebi que conseguiria me virar muito bem se fizesse sozinho uma viagem como essa. Eu adorava chegar em cada cidade e descobrir que metro ou ônibus pegar para ir até o hostel, às vezes era necessário pegar até três metrôs para ir a algum lugar. E principalmente é muito bom desbravar o desconhecido, descobrir coisas novas, pegar o mapa e vamos por aqui e por ali. Essa viagem foi perfeita, nunca nos perdemos e não tivemos nenhuma dificuldade. O planejamento da viagem foi perfeito. Os hostels e hotéis foram muito bons e bem localizados. Volto da Europa com muitas dores nas pernas, mas com uma grande bagagem, já me disseram que depois do primeiro mochilão eu ia ter um grande problema: ele não iria ser o último. E isso é pura verdade. É muito bom fazer isso que fiz. Eu tenho certeza que vou querer fazer mais. Foram 23 dias de viagem, mas tenho a sensação de que foi muito mais. Vimos muitos lugares. A primeira lembrança de cada lugar que me vem à cabeça. Uma delas é quando corremos em baixo de chuva para chegar ao museu da Heineken em Amsterdam. Chegando à Alemanha e vendo os primeiros floquinhos de neve, as ruazinhas charmosas de Praga, chegando do teleférico na estação de esqui na Suíça e vendo e pisando em muita neve, o passeio de Gôndola em Veneza, a vista da Piazzale Michelangelo  de toda Florença, a visita ao Coliseu em Roma, a visão da Torre Eiffel em Paris, o clima litorâneo de Barcelona e os prédios inclinados em Madri. Nós tivemos muita sorte com clima, este é um dos invernos mais quentes na Europa, e raramente pegamos alguma chuva. Não poderia ter sido melhor. Enfim, que eu me lembre, era isso. Vou deixar um pouco para contar pessoalmente para os amigos também. Iremos pegar o voo às 6 horas da manhã até Amsterdam e de lá voltamos para o Brasil. Vai ser uma longa viagem. O jeito vai ser fazer como fiz no voo da ida. Tomar vinho para dar sono (risos). Obrigado a todos que acompanharam essa viagem, pelos comentários, apoio e carinho. Grande abraço a todos. The end Quando custa viajar pela Europa? Para realizarmos esta viagem, gastamos aproximadamente R$8.400 por pessoa. Isso considerando todos os gastos: passagem aérea, passagens de trens, hospedagem, alimentação, entradas de museus, enfim, tudo o que foi gasto durante a viagem. Porém, economizamos muito com relação à alimentação. Nos lugares que tinha cozinha fizemos a nossa própria refeição. Comemos muito em fast food e procuramos não comer em lugares caros. Albergues na Europa (Hostels) Abaixo você encontra a lista de Hostels nos quais ficamos durante o mochilão pela Europa. Local: Amsterdam Nome: Durty Nellys Inn Preço por dia: €20,00 por pessoa para quarto com oito camas. Site: http://www.durtynellys.nl/ Pontos positivos: Bem localizado, funcionários simpáticos e atenciosos. Com um bar grande na recepção. Pontos negativos: Quarto pequeno e apertado; escada estreita para ir aos quartos. Observações: Para ficar mais que uma noite não recomendo Local: Berlim Nome: Wombats City Hostel Preço por dia: €17,00 por pessoa para quarto com seis camas. Site: http://PT.hostelbookers.com/albergues/alemanha/berlim/27501 Pontos positivos: Novo, moderno e limpo, Com cozinha, Quartos grandes, Bem localizado, 500 m da AlexanderPlatz Pontos negativos: Não encontrei Observações: Recomendo, albergue muito bom Local: Praga Nome: Czech inn Preço por dia: €11,00 por pessoa para quarto com 8 camas Site: http://www.famoushostels.com Pontos positivos: Limpo e organizado, Bar com cerveja ótima e barata, 1 euro para 0,5 l, Muito barato Pontos negativos: Para ir a pé é longe do centro, porém possui ponto de Tram a 100 m Observações: Recomendo, albergue muito bom Local: Zurique Nome: Hostel Youthhostel Zurich Preço por dia: €34,00 por pessoa para quarto com 6 camas Site: http://PT.hostelbookers.com/albergues/suica/zurique/12074 Pontos positivos: Albergue moderno, limpo e organizado, com recepção ampla Pontos negativos: Longe do centro, da estação de Tram é necessario caminhar uns 400 m até o hostel Observações: Recomendo Local: Lucerna Nome: Twins Minbak Bed & Breakfast Preço por dia: €27,00 por pessoa para quarto com 12 camas Site: http://PT.hostelbookers.com/albergues/suica/lucerna/45912 Pontos positivos: Possui cozinha, Aproximadamente 1,5 km da estação de trem Pontos negativos: Pequeno, possui 2 quartos de 12 pessoas, sendo 1 masculino e 1 feminino, simples Observações: Procuraria por outras opções em Lucerna, mas para 1 noite não achei ruim Local: Veneza Nome: Hotel Tritone Preço por dia: €23,60 por pessoa em quarto quádruplo Site: www.hoteltritonevenice.com Pontos positivos: Na frente da estação de Veneza Mestre, café da manhã muito bom. Hotel bonito e organizado por dentro. Pontos negativos: Não encontrei. Observações: O hotel era em Veneza Mestre e não na Veneza histórica. Porém, era na frente da estação de trem, muito fácil para ir até Veneza. Recomendo. Local: Florença Nome: Plus Florence Preço por dia: €19,00 por pessoa para quarto com oito camas. Site: http://PT.hostelbookers.com/albergues/italia/florenca/30145 Pontos positivos: Bem localizado, próximo a estação de trem, aproximadamente 1 km. Fácil de chegar.  Hostel grande com bastante gente e com bar, bom para conhecer outras pessoas Pontos negativos: O ar condicionado é regulado na recepção. Quando chegamos, o quarto estava muito quente (30 °C), muito desconfortável, pedimos para baixar o ar e no dia seguinte as outras pessoas que estavam no quarto pediram para aumentar novamente. Essa situação foi um pouco chata. Observações: Apesar do problema com o ar, eu recomendo. Local: Roma Nome: Alessandro Palace Hostel e Bar Preço por dia: €22,00 por pessoa para quarto com 6 camas Site: http://www.hostelbookers.com/hostels/italy/rome/1553 Pontos positivos: Bem localizado, a 400 metros da estação Termini, Tem wi-fi no quarto Pontos negativos: Ficamos em um anexo ao hostel, onde só tinha um elevador e era pequeno. Muitas vezes tínhamos que esperar muito pelo elevador. Observações: Recomendo pela boa localização. Local: Paris Nome: Hotel Paris Adagio Paris Buttes Chaumont Preço por dia: €23,60 por pessoa em quarto quádruplo Site: www.accorhotels.com Pontos positivos: Ótimo flat, com cozinha no quarto, limpo e moderno. Tem um mercado muito bom na esquina. Pontos negativos: Longe das atrações principais de Paris, porém com estação de metrô a duas quadras. Observações: Recomendo. Hotel muito bom. Local: Barcelona Nome: Hello BCN Hostel Preço por dia: €18,00 por pessoa para quarto com 6 camas Site: http://www.hostelbookers.com/hostels/spain/barcelona/12174 Pontos positivos: Possui cozinha e bar. Ambiente muito agradável, lugar legal para conhecer pessoas, bem localizado, a uma quadra da estação de metrô, café da manhã incluso. Pontos negativos: Quarto pequeno. Observações: Recomendo. Local: Madri Nome: Hostel Continental Preço por dia: €18 por pessoa em quarto quádruplo Site: http://www.booking.com Pontos positivos: Ótima localização, na frente da estação de metrô Callao e próximo dos principais pontos de Madri. Pontos negativos: Hostel bem simples. Não tem opção de café da manhã. Observações: Recomendo pela boa localização, mas procuraria outras opções também. Quando custa viajar de trem pela Europa? Abaixo você encontra os trechos e os preços dos trens do nosso mochilão pela Europa. Trajeto: Berlim – Praga Empresa: DB Bahn Site: www.bahn.de Preço por pessoa: € 31,50 Observações: É necessário apresentar o cartão de crédito juntamente com a passagem. Trajeto: Praga – Zurique Empresa: DB Bahn Site: www.bahn.de Preço por pessoa: € 89,00 Observações: É necessário apresentar o cartão de crédito juntamente com a passagem, trem noturno, passagem em cabine com seis camas. Trajeto: Zurique – Veneza Empresa: TT Operadora Lufthansa City Center Site: www.lufthansacc.com Preço por pessoa: € 64,90 Observações: Para as passagens compradas pela Lufthansa é necessário pagar taxa extra. Trajeto: Milão – Veneza Empresa: Trenitalia Site: www.trenitalia.com Preço por pessoa: € 15,00 Trajeto: Veneza – Florença Empresa: Trenitalia Site: www.trenitalia.com Preço por pessoa: € 34,00 Trajeto: Florença – Roma Empresa: Trenitalia Site: www.trenitalia.com Preço por pessoa: € 34,00 Trajeto: Roma – Milão – Paris Empresa: Trenitalia Site: www.trenitalia.com Preço por pessoa: € 171,00 Observações: Para o trecho de Milão a Paris, foi trem noturno em cabine com 6 camas. Trajeto: Paris – Barcelona Empresa: TT Operadora Lufthansa City Center Site: www.lufthansacc.com Preço por pessoa: € 103,00 Observações: Trem noturno, passagem em cabine com quatro camas. Trajeto: Barcelona – Madri Empresa: Renfe Site: www.renfe.es Preço por pessoa: € 73,78 Quando custam as principais atrações na Europa? Abaixo você encontra algumas atrações (como museus e castelos) que visitamos e os seus respectivos preços. Atração: Necrópolis do Vaticano Valor por pessoa: € 12 Site: http://www.vatican.va/various/basiliche/necropoli/scavi_english.html Observações: Para realizar esta visita, é necessário mandar e-mail e agendar com antecedência. Atração: Versalhes Valor por pessoa: € 18 Site: www.boutique-chateauversailles.fr Atração: Louvre Valor por pessoa: € 11.60 Site: http://www.louvre.fr/billetterie Observações: Retirei os ingressos